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14/07/2010

ILEGAL, IMORAL OU ANTÍ-ÉTICO?



Faço este questionamento para justificar o comportamento de algumas pessoas ligadas ao candidato a vice presidente pelo (PV), Guilherme Leal, e por que não ao próprio, que foi cobrado pelo IBAMA e demais órgãos fiscalizadores da Bahia, à apresentar projetos e licenças ambientais concedidos para as intervenções que vem fazendo na APA de Itacaré / Serra Grande.

A documentação entregue pelos prepostos de Guilherme esta sendo analisada pelos técnicos do IBAMA, mais sabe-se diante mão que a prefeitura de Uruçuca não esta apta a autorizar nenhum licenciamento, o Conselho da APA que é presidido por um funcionário do IMA - Instituto do Meio Ambiente que diante da pressão pode até ter aberto um precedente. A verdade é o que realmente interessa saber é até que ponto estas pessoas tem um compromisso ético e moral com aquilo que alardeiam e pregam? A moral e a ética perderam significado social, dando-se importância a obtenção finalista do sucesso pessoal e material a qualquer custo. Não há mais uma ética universal.

O comportamento do Sr. Leal, como ambientalista e muito mais como candidato a vice –presidente de uma ex-Ministra do Meio Ambiente e do (PV), não condiz com o novo paradigma que prega uma nova forma comportamental e uma nova esperança de vida, tornando realidade a possibilidade de um desenvolvimento sustentável, somando-se as novas diretrizes em questões importantes. Esta nova ética ajudará a formar uma humanidade consciente de sua posição perante a vida no planeta Terra e dará origem a uma nova postura, um novo comportamento calcado na preservação global da natureza, sendo uma nova esperança de vida. As fotos revelam bem claramente, uma área de APA com zoneamentos pré- estabelecidos. O mesmo lançou mão de uma estratégia diferenciada. Por um ponto de vista diferente, atacando para esconder o verdadeiro objetivo. Próprio das pessoas que desejam vencer a qualquer custo, inclusive às custas dos outros, por meio de ações anti-éticas porque não compreendem que o seu desejo de vitória não pode sobrepujar o direito dos outros de poder fazer da mesma forma. O que podemos assistir é alguém que vislumbrou uma oportunidade por assédio do poder econômico para adquirir áreas e ao mesmo tempo encontrar formas de fugir do EIA/RIMA. Se a regra diz que as áreas não podem ser mexidas, para uma pessoa que se diz ambientalmente ético não pode buscar os mecanismos facilitadores para transgredir as normas, travestido de bom samaritano.

A meu ver burlar as normas para obter vantagens, mesmo que isso seja aparentemente legal, passando por cima dos regulamentos e contratos sociais, é ilegal,Imoral e anti-ético.

Por Ed Ferreira

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