Numa ação conjunta, o Ministério Publico Federal, IBAMA, policia Federal e policia Ambiental, fecharam todos os areais de Ilhéus. As lavras de Ilhéus estão todas localizadas em área de restinga, bioma de mata atlântica. A grande maioria funciona sustentados por liminares¸ mais desta vez os órgãos fiscalizadores exigirão uma legalização. A grande dificuldade esta em encontrar uma brecha ou arranjo na legislação que possa regularizar as lavras. Destes os únicos que se preocupam em realizar um trabalho de recomposição da flora são os areais Guanabara e Paraíso. A DNPM (Departamento Nacional de Exploração Mineral) é a responsável pela liberação da exploração da área. As exigências ambientais são cabíveis ao IBAMA e IMA (Instituto de Meio Ambiente) que são exigentes, no entanto pela falta de fiscalização intensiva os danos continuam ocorrendo na madrugada ou nos fins de semana.
Esta ação conjunta chega em um momento especial, quando a região passa por um boom na construção civil, onde a exigência por areia é muito grande. De qualquer forma a justiça terá de sinalizar uma alternativa viável, afinal onde buscar areia para construção regional?
Não há outro lugar para se tirar areia, exceto os leitos dos rios que seria mais danoso e não atenderia as demandas. Hoje este nicho de mercado movimenta uma grande fortuna, sem falar da mão de obra empregada. Nasce assim mais um dilema entre a sobrevivência humana e a preservação ambiental.
