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01/02/2011

O Verdadeiro Papel das ONGs



Para que se possa melhor compreender o papel que as ONGs exercem, faz-se necessário analisar o trabalho de ONGs nacionais e internacionais que atuam fortemente no Congresso e entre os formadores de opinião e nas atuações em todo Brasil. Apesar de sua aura de politicamente corretos, representam interesses concretos, mormente de países do Primeiro Mundo que competem com o Brasil e gostariam de ter maior ingerência em nossos assuntos. Agricultura, pecuária, agronegócio e energia ficariam com eles, enquanto nós deveríamos cuidar de nossas florestas. Se a posição deles prevalecer o País se tornará um grande museu ambiental, um zoológico de luxo, enquanto eles se dedicarão às atividades produtivas. Economias de mercado protegidas para eles e atraso para nós. Durante o inverno rigoroso de seus países estes aparecem para descansar e curtir o paraíso.(Assim diz o professor de filosofia na UFRGS,Denis Rosenfield).

As nações do primeiro mundo não admitem o desempenho do Brasil que em muito pouco tempo deu um salto elevando um país em desenvolvimento para o patamar da quinta maior economia do planeta já em 2014. Mas para que todos e os projetos dêem certo o país precisa passar por transformações de políticas públicas e de obras de infraestrutura de grande relevância: Estradas de Ferro, Portos e aeroportos, sem os quais é impossível escoar toda produção em tempo hábil e com uma margem econômica compensatória. E é com o papel de “jesuíta ambiental” que a grande maioria das ONGs se infiltraram em nosso meio se aproveitando da nossa democracia, da receptividade tupiniquim que chega a ser quase ingênua para fazer de uma boa parte dos jovens simples marionetes ambientais. Quem já ouviu falar em manifestações de ONGs no Irã, Iraque? Quem já ouvia falar de ONGs no semi-árido nordestino ou nos rincões da África? Claro que eles se concentram onde há possibilidades de obter vantagens, vejam o exemplo da Amazônia e da Mata Atlântica que são cobiçadas pelo mundo, quantas ONGs existem! . As principais ONGs recebem gordas verbas dos países que se sentem ameaçados em sua hegemonia econômica para impedir os projetos de desenvolvimento dos países da América e África, numa espécie de “espionagem branca”, a exemplo do que sempre foi feita na região cafeeira e cacaueira do Brasil com a “Previsão de Safra”,com estes dados em mãos as grandes commodities moageiras estabelecem os preços do mercado ficando sob o controle deles. No entanto nenhuma das ONGs admite receber dinheiro de empresas ou nações, porque há sempre um bom samaritano repassando!.

Apoiadores

Seus apoiadores internacionais são importantes, misturando-se igrejas, empresas, ONGs, Institutos e fundações, Movimentos Indígenas e quilombolas, Associações. Disfarçado de bons samaritanos constroem facilidades para criar dificuldades, lavam dinheiro obtido de doações dos empresários estrangeiros na compram terras, financiam a catequese de jovens para abraçar suas causas como verdadeiras e corrompem a estrutura representativa de parte da sociedade local com gordos soldos.

Posicionam-se contra a revisão do Código Florestal, os transgênicos, o agronegócio, a cultura de cana-de-açúcar e a produção de etanol, as florestas de eucaliptos e a cultura da soja, a construção de Barragens, Transposição do São Francisco, construção de Ferrovias, Portos, Aeroportos.

As ONGs, atuam como verdadeiros lobbies, fazendo valer seus interesses. Seria interessante que fosse aprovada uma lei de regulamentação da atuação de lobbies, em que algumas condições básicas seriam estabelecidas:

1) Quem são seus dirigentes? 2) Quem são seus apoiadores e financiadores? 3) Quais são os seus respectivos orçamentos? 4) Quanto ganham seus executivos e operadores? Trata-se de uma questão básica de transparência, para além do palavreado de defesa da "humanidade".

São respostas difíceis de obter: Primeiro seus dirigentes estão em outra esfera de poder, um sombra que não pode aparecer, pois se trata de interesses de nações; Segundo os seus apoiadores e financiadores usam laranjas como fachadas para bancar; terceiro não há um controle de seus orçamentos, muito menos da necessidade de se prestar contas, observem o nível de vida dos seus principais dirigentes e seus familiares; quarto, Você sabe quanto ganha seus executivos?, é de deixar qualquer deputado com inveja; e Quinto,muitas dessas verbas, quando se trata de ONGs nacionais, são fundos perdidos que poderiam estar servindo a uma classe mais necessitada, quando não são dotações governamentais repassadas via prefeituras. Veja o exemplo da Floresta Viva no portal transparência, o valor repassado via Prefeitura de Uruçuca que é só uma das fontes.

Aliás, de acordo com o professor Rosenfield,se referindo as ONGs estrangeiras, a "humanidade" deles é bastante curiosa, pois o que vale para nós não vale para eles. Em nosso Código Florestal atual existe a "reserva legal", pela qual toda terra cultivável deve preservar, de florestas e biomas nativos, no Sul, 20% da área; no Cerrado, 35%; e na Amazônica, 80%. Ora, esse instituto não existe nos EUA e na Europa. Eles não são obrigados a preservar nada, poluem o planeta com seu estilo de vida e exigem que nosso país seja preservacionista. Os países de Primeiro Mundo devastaram praticamente todas as suas florestas nativas.

Vejamos alguns desses movimentos e ONGs.

O Greenpeace, ONG cada vez mais acusada de fraudes na Europa e de utilização dos recursos coletados para seus dirigentes, é contra a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, os transgênicos, a pecuária na Amazônia, do Terminal Porto Sul e agora contra o Pré-Sal, além de ser evidentemente contra a revisão do Código Florestal. Seus financiadores e apoiadores são expressivos. O maior exemplo foi o desastre no golfo do México, o Greenpeace só apareceu por lá depois de três meses.

O WWF Brasil, ONG sediada nos EUA, tem fortes financiadores e apoiadores, contando com grande equipe. Sua atuação no Brasil, além de militar contra a revisão do Código Florestal, situa-se nas áreas de infraestrutura e agricultura. É contra a construção do Terminal Portuário de Morrinhos (MT), do Terminal Portuário da Bamin e Porto Sul (BA) e a soja produzida no País.

O Instituto Socioambiental (ISA), ONG ambientalista e indigenista, além de ser contra a revisão do Código Florestal, é contra a construção de hidrelétricas, centrando seus ataques em Belo Monte. Seus apoiadores e financiadores se dizem defensores dos "povos da floresta". Dentre eles, além de empresas e fundações, temos governos estrangeiros.

A Conservation International tem vasta atuação internacional, está presente no Peru, no Equador, na Selva Lacandona (México), centro operacional dos "zapatistas". No Brasil, posiciona-se contra a revisão do Código Florestal e a agricultura em Minas Gerais e na Bahia, por meio da ampliação em 150 mil hectares do Parque Nacional Grande Sertão Veredas. É contra a construção do Terminal Portuário da Bamin, do Porto Sul (BA) e do traçado final da Ferrovia de Integração Leste-Oeste (Fiol). Tem fortes apoiadores empresariais, de fundações e governos estrangeiros.Há um grande lobby das grandes empresas que também exploram minérios que não deseja a Bamin na área, muitas das reações são direcionadas à Bamin e não ao complexo

Amigos da Terra, forte ONG internacional, tem entre seus fundadores Brice Lalonde, que foi ministro do Meio Ambiente de Mitterrand. Ele chegou a declarar que o Brasil deveria "renunciar a parcelas de sua soberania sobre a região amazônica". Destaca-se na Europa por sua campanha contra o etanol brasileiro.

Há muitas outras de porte menor que são cooptadas pelas as maiores, mas as ONGs aqui listadas e apresentadas permitem a percepção sobre os interesses em jogo. Todos lutam pela preservação da "reserva legal", isentando-se de qualquer ação do mesmo tipo em seus países de origem. Se não fossem hipócritas, deveriam usar os mesmos critérios. Fica uma sugestão do Professor Rosenfield : o Brasil poderia comprometer-se com o "desmatamento zero" e essas ONGs, com todos os seus recursos e apoiadores, deveriam comprometer-se com a criação da "reserva legal" nos EUA e na Europa, com a recriação de "florestas nativas". Utilizariam todo o conhecimento e tecnologia de suas grandes universidades. Poderiam começar com 20%, o mínimo existente no Brasil. Mostrariam sua verdadeira vocação ambiental e planetária.

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"Há hoje em curso um movimento orquestrado pelo egoísmo onde grandes empresas nacionais e estrangeiras, somam grandes áreas, expulsando aos poucos, os pequenos produtores familiares, através da aparente legalização da compra de terras. E não é só no mundo do agronegócio mas também no imobiliário litorâneo."