por ricardochapola
Depois de anunciada a equipe econômica, a presidente eleita, Dilma Rousseff, se volta para as definições dos chamados ministérios políticos. A futura presidente procura destinar as peças indicadas pelos partidos aliados no tabuleiro do primeiro escalão. Interlocutores de Dilma e da equipe de transição traçam o seguinte cenário neste momento:
Ministério Agrário
O Ministério do Desenvolvimento Agrário deverá ser mantido sob o comando do PT. Há um entendimento no partido que o nome, no entanto, deverá sair da região amazônica ou do Nordeste. No grupo cotado estão a senadora Fátima Cleide (RO), que ficará sem mandato a partir do próximo ano, os deputados Pedro Eugênio (PT-PE) e Geraldo Simões (PT-BA), e ainda os senadores eleitos Wellington Dias (PT-PI) e José Pimentel (PT-CE).
Divisão do bolo.
Na composição do “ministério político”, a presidente eleita avisou que será de escolha pessoal dela o ministro da Defesa. Um dos nomes citados é o do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato derrotado ao governo de São Paulo.
As articulações caminham para o PSB ficar com dois ministérios. No cenário de hoje seria o do Turismo, com o senador Valadares, e o da Integração Nacional, para um nome a ser escolhido pelo governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O PDT, o PCdoB, o PR e o PP comandarão um ministério cada um.
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