O acidente com a explosão na quinta feira (13), num restaurante do Rio de Janeio, abriu um novo leque de questionamentos. O Brasil afora tem um verdadeiro arsenal de “minas” em suas residencias e restaurantes. A tragédia foi provocada pela explosão de botijões de gás armazenados no subsolo, ilegalmente, durante anos.
Houve várias negligências:Uma única vistoria pelos orgãos competentes por parte do municipio; o orgão fornecedor de gás que até agora nenhum setor da mídia chamou a atenção. Se a empresa que fornece o gás e os recipientes sabem que para lidar com este produto precisa estar devidamente legal, então porque vende? A responsabilidade não é só de quem compra também de quem vende.
Se há negócios clandestinos de fornecimento como afirma a (ANP) “ pelas contas da Agência Nacional de Petróleo, são três mil pontos de venda clandestinos contra 1.292 oficiais, somente na cidade do Rio.
Segundo as autoridades competentes, a exemplo do dr. Moacyr Duarte, em depoimento a revista Isto É, o cuidado com esse combustível tem que ser redobrado. “O GLP é um gás muito pesado. Quando vaza, ele tem maior facilidade de se acumular em um ambiente. Diferentemente do que ocorre com o gás natural, que tem uma capacidade maior de dispersão e busca seus meios de saída, o GLP fica preservado como em uma piscina”, alertou. Com o combustível acumulado no ambiente, muitas vezes basta ligar um interruptor para ocorrer a fatalidade.